Mato Grosso do Sul aposta na ligação ferroviária Maracaju-Cascavel 09/04/2013 - 14:20

O governo federal deverá licitar no mês de maio a ligação ferroviária entre Maracaju (MS) e Cascavel (PR). A informação é de Bernardo Figueiredo de Oliveira, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), ligada ao Ministério dos Transportes. As obras a serem feitas integram o Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias, lançado pela presidenta Dilma Rousseff em agosto de 2012.
De acordo com o Programa, estão previstos ainda outros trechos que permitirão a ligação entre Mato Grosso do Sul e o Porto de Paranaguá, no Paraná, maior porto exportador de produtos agrícolas do Brasil. Um dos trechos que vão permitir essa ligação já existe (Cascavel-Guarapuava) e é operado pela Estrada de Ferro Paraná Oeste (Ferroeste).
Os demais trechos estão em estudo. Um deles prevê um ramal entre Guarapuava e Paranaguá, passando pela Estação Engenheiro Bley, em Lapa. Um outro prevê que a ligação entre a Estação Engenheiro Bley.
"A chegada da ferrovia terá grande impacto em todas as cidades beneficiadas com o traçado. É um empreendimento de grande importância estratégica pois vai permitir transportar alimentos e outros produtos de forma mais barata", ressalta um dos defensores do projeto, deputado federal Vander Loubet (MS).
AUDIÊNCIA EM DOURADOS
No dia 17 de abril (quarta-feira), a partir das 19 horas, será realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Dourados para debater assuntos relacionados ao desenvolvimento regional e à infraestrutura da região, como a situação da BR-163 no Programa de Concessão de Rodovias Federais e a Ferroeste, cujos trilhos passarão pelo município
MERCOSUL
São duas as ferrovias com projetos para Mato Grosso do Sul. Além da Ferroeste, com os trilhos ligando Maracaju/Dourados/Mundo Novo (MS) a Guaíra/Cascavel (PR), existe a Ferrovia Norte-Sul, que estuda a implantação de um trecho ligando Panorama (SP) a Maracaju/Porto Murtinho (MS). Ambas as obras foram incluídas na planilha de prioridades da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). (A Crítica/Lúcio Borges, com assessoria)

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