Presidente da Ferroeste avalia as mudanças 26/12/2013 - 16:45

O diretor-presidente da Ferroeste esteve nas redações da CGN e Gazeta do Paraná nesta segunda-feira (23) e fez uma avaliação de sua gestão. João Vicente Bresolin Araujo está na presidência da empresa há um ano e três meses.

Araujo comenta que em sua gestão em 2013 optou por focar o presente para possibilitar o fortalecimento da Ferroeste e só então planejar o futuro.
Para isso, o diretor-presidente observa que tem se preocupado bastante com a melhoria na operação maximizando os ativos que já possui. Nesse ponto, uma das ações foi fazer com que a carga dos vagões e o transporte seja mais ágil para que o mesmo vagão carregue mais vezes.
“A velocidade do trem, da composição ferroviária depende do estado de conservação nos trilhos e dormentes, o DER e a Ferroeste investiram nisso e nos cortes e aterros. O transporte de Cascavel a Guarapuava, que chegou a 12 horas, com esses investimentos baixou para 9h30”, diz.
Outro ponto bastante buscado por ele são os acordos com as empresas particulares e um deles se destaca por ter oportunizado melhoria significativa na produção.
“O principal acordo foi o Contrato Operacional Específico 2013 que possibilita à Ferroeste levar as locomotivas de Cascavel e Ponta Grossa, assim os trens não ficam mais parados em Guarapuava aguardando uma conexão que chegava a dois dias algumas vezes. Isso vai possibilitar uma melhoria de 28% na produção da empresa sem a necessidade de investimento em locomotivas e vagões”, frisa.
Antes do acordo, a Ferroeste dependia das locomotivas da ALL para fazer o transporte de Guarapuava até Ponta Grossa, pois o contrato não permitia a passagem pelos trilhos neste trecho.
Nos planos para 2014 estão a extensão da Ferroeste de Guarapuava a Paranaguá e de Cascavel a Maracajú (MS), e a possibilidade da empresa operar o prolongamento Norte-Sul, cujo trecho o Governo Federal ainda não definiu por onde passará no Paraná.
“Maringá, Londrina, e Apucarana pretendem, Cascavel também pretende. O governo Estadual está estudando e a decisão será técnica e não porque um prefeito de alguma cidade pretende que passe por um lugar ou outro. A decisão será técnica analisando por onde passam as cargas, qual a origem e o destino, qual a melhor topografia, onde tem a ferrovia mais produtiva e com custo mais baixo”, avalia.

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