Ferroeste programa aquisição de maquinário para o segundo semestre 08/06/2015 - 17:08

A Ferroeste pretende até o fim de 2015, ampliar o escoamento de mercadorias, com a compra de novos maquinários. A estimativa da empresa é desembolsar R$ 10 milhões na aquisição de cinco locomotivas e 399 vagões, o que permitiria dobrar a capacidade de transporte da produção paranaense.
“A Secretaria de Infraestrutura e Ferroeste estão buscando recursos para fazer este aporte, que vai atender de maneira mais adequada a demanda da região Oeste do Paraná”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Esta transação poderá ser feita por aporte direto do governo ou pela obtenção de recursos vindos de fundos públicos.
Segundo o presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araújo, a empresa se reestruturou nos últimos quatros anos, aumentando em mais de 40% a receita operacional, com medidas que deram maior produtividade e eficiência. “A Ferroeste já investiu R$ 4 milhões em quatro anos, que foi 490% mais do que feito no quadriênio anterior. Agora pretendemos dar um salto maior, para dar suporte ao escoamento da safra paranaense”, disse Araújo.
Ele afirma que a receita operacional da empresa cresceu 131% neste trimestre comparado com o primeiro trimestre de 2011. De janeiro a março de 2011, a Ferroeste teve receita de R$ 2,28 milhões. Neste ano, a receita atingiu R$ 5,28 milhões.
Para o presidente da Ferroeste, o bom rendimento da empresa se deve também as parcerias no Terminal Logístico da Ferroeste de Cascavel. O último empreendimento neste local foi da Cotriguaçu, cujos valores são R$ 200 milhões.
Maracaju à Paranaguá
Outra ação que a Ferroeste e a SEIL têm feito é trabalhar para viabilizar a nova ferrovia entre Maracaju (MS) até Paranaguá, no Litoral do Paraná. A nova ferrovia permitiria o escoamento direto da produção do Oeste do Estado em direção aos portos paranaenses. Com isto, será possível reduzir custos.
“O Governo do Paraná tem agido de maneira proativa ajudando a União a viabilizar este projeto. Tudo o que estava ao nosso alcance foi executado, agora depende do governo federal”, afirmou secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho (AI da SEIL - Secretaria de Infraestrutura e Logística).

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