PR investe R$ 4,6 bi em infraestrutura em quatro anos 05/01/2015 - 14:23

O Governo do Paraná fez nos últimos quatros anos um dos maiores investimentos na melhoria da infraestrutura do Estado. A Secretaria de Infraestrutura e Logística e suas autarquias aplicaram R$ 4,66 bilhões em obras que melhoraram as rodovias, portos, aeroportos, ferrovia e a infraestrutura dos municípios, além da construção, ampliação e reforma de prédios públicos. O Estado também investiu na modernização da Ferroeste.
“O Estado do Paraná passou por uma das maiores transformações, visando acabar com gargalos logísticos, melhorando a vida dos paranaenses. Para os próximos anos, a previsão é ampliar os investimentos, com parcerias e financiamentos internacionais”, disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
“A partir de 2015 até 2018, a previsão é aplicar cerca de R$ 9,8 bilhões em obras rodoviárias”, explica o secretário. São recursos de parceiros, como a Votorantim e Klabin, da parceria público-privada da PR-323 e do financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cujo valor é de US$ 500 milhões. “Sem contar os recursos próprios do DER e do Estado, que aumentam os investimentos em infraestrutura”, completa Richa Filho.
MODERNIZAÇÃO DA FERROESTE – O Estado também investiu na modernização da Ferroeste. Em quatro anos, foram aplicados R$ 4,1 milhões em melhorias, contra R$ 768 mil aplicados em oito anos na gestão passada. A Ferroeste ganhou mais locomotivas e vagões e também reduziu o tempo de trânsito entre Cascavel e Guarapuava.
DUPLICAÇÕES – O diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Nelson Leal Junior, destacou que o maior avanço no setor rodoviário foi o programa de duplicação de rodovias. São 700,5 quilômetros de duplicações, dos quais 48 quilômetros foram entregues e outros 392 estão em andamento. Somam-se a estas obras mais 260,5 quilômetros que começam em 2015.
PARCERIAS – Outro avanço importante é a formalização da parceria público-privada que será responsável pela duplicação entre Maringá e Francisco Alves. Serão 220 quilômetros de pistas duplicadas da PR-323, obra que inclui 19 viadutos, 22 trincheiras, 13 passarelas e nove pontes, além de marginais e ciclovias nas áreas urbanas. A nova rodovia também contará com serviços de atendimento ao usuário, com ambulâncias e serviço de guinchos. Ao longo do programa, de 30 anos, serão aplicados R$ 7,7 bilhões. A previsão é que as obras de duplicações comecem no primeiro trimestre de 2015, atendendo assim mais de um milhão de paranaenses que vivem na região. A gestão da concessão será feita pelo Consórcio Nova 323.
A Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Rio Branco do Sul, também será duplicada em parceria, neste caso com a Votorantim. Telêmaco Borba, Ortigueira e Imbaú terão rodovias implantadas e ampliadas, uma parceria do Estado com a Klabin. Estas duas empresas irão investir R$ 700 milhões, que serão abatidos em ICMS pelo programa de crédito outorgado.
AEROPORTOS E FOMENTOS – Outro destaque da Secretaria de Infraestrutura nos últimos quatro anos foi o apoio aos municípios. O Estado ajudou na melhoria da malha de estradas rurais, com o programa Caminhos da Pedra de recuperação de rodovias com pedras poliédricas, que atenderam mais de 2 mil quilômetros. Também foram investidos recursos na construção de 177 pontes de concretos, além do repasse de recursos para compra de massa asfáltica, usada na pavimentação de ruas.
PORTOS – Nos portos de Paranaguá e de Antonina, os investimentos somam R$ 511 milhões. “Com mais obras e melhorias na gestão, acabaram as filas de caminhões e foi ampliada a capacidade de escoamento. Os investimentos também permitiram a atracação de navios de grande porte”, disse Richa Filho.
NOVAS OBRAS – Na área de edificações, a Paraná Edificações aplicou R$ 900 milhões na construção, ampliação e reformas de prédios públicos. Somente na área de Justiça, são 39 obras que já foram entregues. Também foram finalizadas 31 obras em segurança, 18 em saúde e 26 para a Secretaria de Administração, atendendo todas as áreas, com exceção da Secretaria da Educação, que administra suas próprias obras.

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